Mãe Romilza Medrado

Mãe Romilza Medrado dos Santos, nasceu na cidade de Mucugê e foi criada em Salvador, Bahia. Filha de Dona Vera Ilza Medrado e Sr Romualdo Pereira dos Santos, desde criança ela soube de sua missão! Com faculdades mediúnicas diversas, recebeu de seus pais e irmãos, Angela, Kátia e Rominho, o apoio e compreensão necessários para que desse continuidade ao planejamento que aceitou vir nesta encarnação. A Missão está no planejamento da criação para alguns espíritos, a programação de deveres e compromissos necessários à condução de tantos outros, previamente sabido pelo criador, dos caminhos equivocados que podem trilhar. Assim sendo, é embutido na nossa programação estas missões que, mediante livre arbítrio, podemos aceitar e desenvolver mais cedo ou quando houver o despertar. Com Mãe Romilza foi assim, ela reencarnou e aceitou! Sempre soube que os Pretos Velhos viera para fazer sua iniciação, desde a sua infância. Que fosse algo pelo qual deveria conhecer, confiar, aceitar e agir.
Então no dia em que eles viram que Mãe Romilza estava pronta a sinalizaram, mas alertando sempre que o tempo era dela. Mãe se sentiu segura a partir do momento que trabalhou duro e incansavelmente tudo que lhe foi sinalizado, detendo-se amiúde na questão da imparcialidade. Sabia que tinha o conhecimento que conquistou através de muitos anos de estudo e formas de despertar da sua memória ancestral. Além disso, caminhos para novas descobertas. O que mais preocupava Mãe Romilza era a questão da imparcialidade e tudo que ela representa para um líder religioso. E foi assim que envolvida pelo mais nobre sentimento de amor em prol da caridade, há exatos 44 anos (aos 17 anos), Romilza Medrado deu início ao seu trabalho com a UMBANDA, religião a qual se dedica até hoje.


E realizou tudo isso cumprindo todos os ensinamentos transmitidos pelos três Pretos Velhos que a acompanham desde menina nessa longa jornada e missão de vida: Simão, Romão e Damião, todos da linha de Ogum. A primeira reunião de trabalho foi em um galpão situado em Itapuã onde por lá permaneceu por 2 anos e 8 meses. Em seguida foi transferido para uma parte das instalações de um Centro Espirita capitaneado por um bom amigo que cedeu um espaço onde o trabalho foi desenvolvido por 11 anos. O terceiro local de funcionamento foi na Boca do Rio (NASPEC) e lá permaneceu por 17 anos. Nessas três sedes o trabalho era desenvolvido sem ser anunciado por conta da intolerância.

A pedido dos três Pretos Velhos nossa Mãe foi cautelosa em seguir sua missão como religiosa porque em paralelo havia a entidade social, o Naspec. A umbanda precisava ser reconhecida publicamente através da cautela, para que pudesse seguir em frente, firme e forte, sem contudo, deixar de atender às necessidades que chegavam e disseminar a Umbanda com suas lindas e abrangentes liturgias, assim, trabalhou nas instalações do Naspec e nas Associações dos bairros humildes e periféricos por anos. Ainda se preocupava que o apoio das pessoas ao Naspec não fosse prejudicado. Em 2007, após a visita e assistência/atendimento de um grande amigo, Mãe convidou alguns companheiros para dar continuidade ao trabalho todas as segundas-feiras. Com isso, este amigo, Eduardo Gil, hoje nosso Ogã se tornou o primeiro assistido do Terreiro de Umbanda, nessa nova formatação constituída e assumida abertamente. A partir de então, Mãe Romilza conduzida pelos seu Orixá, Ogum o Orixá do Terreiro e pelos Pretos Velhos deu continuidade aos seus trabalhos e passou a ocupar seu espaço dentro do NASPEC abertamente. Junto com Gil, Claudia Medrado, Bruno Marchesini, Rita Deway, Vania, Fabio Izeli, Ivan e Verá Varela, Suely, Luciana, Dira (Mãe Pequena da casa) e outros que vieram em seguida,


O trabalho deu a largada à sua nova estrutura para recepção de todos que chegassem. Em 2010, intuído pelas canções do grupo Tincõas que eram ouvidas durante o desenvolvimento dos trabalhos, Gil enviou um e-mail para mãe expondo a sua adoração pelo refrão de uma cantiga que dizia "OH JESUS, DÊ FORÇA E LUZ AOS ORIXÁS". E assim, sugeriu a possibilidade de o nome ser Terreiro de Umbanda Força e Luz. Após a sua aprovação e dos Pretos Velhos o Terreiro de Umbanda Força e Luz fundado por Mãe Romilza Medrado ganhava um nome e sua oficialização jurídica. Somos registrados na FENACAB (Federação Nacional do Culto Afro-Brasileiro) que abrange o Candomblé e a Umbanda e na Associação de Umbandistas da Bahia- AUMBA. O Terreiro encontra-se à passos largos e determinado a possuir toda documentação juridicamente constituída e, para tanto desde 2010, feita uma Ata de fundação, após uma Assembleia que anunciou sua oficialização jurídica, registros anuais em cartório competente, CNPJ e, caminhando para demais oficializações. Em tempo, é oportuno lembrar que a luta pelo exercício dessa religião, bem como sua liberdade de culto é um direito que está assegurado por nossa Lei Maior, isto é, está salvaguardada na Constituição Federal, em seu artigo 5, inciso VI “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; “ Passamos a existir perante a sociedade baiana, O TERREIRO DE UMBANDA FORÇA E LUZ regido pelo orixá Ogum, este, orixá de nossa mãe e da linha de trabalho dos Pretos Velhos Simão, Romão e Damião, cresceu.
O Naspec


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